Mãos de vidro


-Deixa-me!
E eis o grito que silencia toda a barafunda que se desenrolava.
-Não…Eu não queria! Desculpa, eu não queria…
Solta uma trémula voz.
Lágrimas desfazem-se no chão… pim, pim, pim… Cai uma, escorrem duas e soltam-se três, seis, …
-Por favor, fica.
Ficar para não partir ou não partir para ficar? Não sei.

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